domingo, 19 de fevereiro de 2012

Grupo de Acesso A - Império Serrano, Viradouro, Inocentes e Cubango são favoritas ao título

Em uma super exibição de todas as agremiações apresentadas nesta noite de sábado, o desfile do grupo A em 2012 obteve um nível bem melhor que o de 2011. Império Serrano, Viradouro, Inocentes de Belford Roxo e Acadêmicos do Cubango são as principais candidatas.
Falando em samba-enredo, Viradouro e Império Serrano foram espetaculares. A primeira homenageando Nelson Rodrigues arrancou toda garra do componente de Niterói. A agremiação da Serrinha foi na base da emoção para falar de Dona Ivone Lara. No quesito Bateria, as duas também estiveram impecáveis. O ponto fraco de ambas foi nas alegorias e nas fantasias do Império. A Viradouro optou por bastante carros coreografados e de fácil entendimento, mas sem a beleza plástica. As fantasias também eram de fácil leitura e ajudaram na evolução espetacular da Viradouro. O Império Serrano sofreu no acabamento das alegorias. O carro alegórico que retratava a favela problemas sérios na decoração.
A Inocentes de Belford Roxo, outra candidata ao título, pisou forte na Avenida, querendo mostrar que pode ser campeã. O carnavalesco Wagner Gonçalves mostrou seu talento na produção das alegorias, mas ficou devendo nas fantasias, que na maioria eram elaboradas na cabeça, mas sem o mesmo trabalho no resto do corpo do componente. A comissão de frente foi o ponto alto. O enredo sobre Corumbá pegou um foco diferente e de difícil entendimento.

A última escola da noite, a Acadêmicos do Cubango contou na Avenida a história do Barão de Mauá, com o enredo "Barão de Mauá - Sonho de Um Brasil Moderno", do carnavalesco Jaime Cezário.
A Comissão de Frente "Os Promotores do Progresso" é dedicada às pessoas iluminadas que trouxeram contribuições produtivas e modernas para o país. Os componentes estavam vestidos como robôs e carregaram uma pequena alegoria em forma de trem. 

O carro abre-alas da Cubango, "Os Requintes do Rio de Janeiro Imperial" traz bastante luxo representado pelas cores dourada e verde.
Na outra ponta, Estácio de Sá, Santa Cruz e Paraíso do Tuitui não fizeram boas apresentações. A Santa Cruz, que prometia um ano diferente, não conseguiu ir bem e seu enredo sobre o radialista Antonio Carlos ficou dividido e confuso, pois os 90 anos do rádio também eram comemorados, mas a leitura estava bastante embolada. Homenageando Luma de Oliveira, a Estácio de Sá fugiu do seu padrão de sempre disputar título e a escola deve agradecer e muito ao carnavalesco Marcus Ferreira, que salvou o desfile e deve salvar também a escola, embora, alas tenham sido trocadas na Avenida e alguns componentes revoltados por não desfilarem, terem queimado suas fantasias. A Tuiuti, abriu a noite de desfiles, e apesar do bom enredo sobre Clara Nunes, esbarrou na produção das alegorias e na melhor evolução e harmonia dos componentes.

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